Você sabia que a minha funsão neste mundo é ter um gosto musical impecável? sim! Eu sou paga pra isso... as vezes... mas o que importa é que recebi uma encomenda muito estranha... imagine que me pediram pra compor um trilha para um espetáculo de dança sobre amor... amor... justo eu, veja bem... Eu não sei fazer isso.
O amor desses entre homem e mulher, homem e homem, mulher e mulher.... disso nada sei, nada sei! Aquelas canções de amor pra mim são apenas exteriorizações ridículas, mas aqui estou pensando nesta encomenda... pensando em mim, por que é que eu nunca amei... Amei, muitas vezes e... sempre fui categoricamente rejeitada, por isso não amo mais e de amor nada sei, nem quero saber.
Mas mesmo assim fiquei imaginando, por que a minha imaginação é muito mais fértil do que os meus ovários micro-poli-císticos, como seria se um dia amasse alguém... imaginei uma mulher (você não achou que eu fosse me apaixonar por homem, achou? Sub-raça maldita!) mas uma mulher tão especial que chega a ser inverossímel...
Uma prostituta, pra que não tivesse valor nenhum pra ninguém além de mim, que vagasse pelas ruas de uma cidade européia muito fria procurando algum homem rico a sábio que a salvasse e tenha me encontrado e mesmo assim me amasse sem se perguntar o porquê. Gostaria que ela esperasse qualquer coisa de mim que eu pudesse dar... respostas, talvez... Quem sabe não seria bom se ela ficasse feliz de saber que eu também sou muito triste, que a gente ficassse junta sem muita esperança de dar nada certo pra gente (ter esperança é barganhar com o inexorável)... que me desse muitos motivos pra ficar confusa e com raiva, só pra eu lembrar que nada neste mundo é perfeito, que fizesse com que se tornasse real tudo aquilo que ainda não aconteceu... Como não seria apaixonante se ela me desse sempre o prazer da dúvida, a distância...
Seria sofrida, mas o seu nome de guerra seria, ironicamente, Paradise.... Um verso acompanhado por um violão, seguintes acordes: C, D, G (sim, folk rock!)
What should I do now, Paradise?
O amor desses entre homem e mulher, homem e homem, mulher e mulher.... disso nada sei, nada sei! Aquelas canções de amor pra mim são apenas exteriorizações ridículas, mas aqui estou pensando nesta encomenda... pensando em mim, por que é que eu nunca amei... Amei, muitas vezes e... sempre fui categoricamente rejeitada, por isso não amo mais e de amor nada sei, nem quero saber.
Mas mesmo assim fiquei imaginando, por que a minha imaginação é muito mais fértil do que os meus ovários micro-poli-císticos, como seria se um dia amasse alguém... imaginei uma mulher (você não achou que eu fosse me apaixonar por homem, achou? Sub-raça maldita!) mas uma mulher tão especial que chega a ser inverossímel...
Uma prostituta, pra que não tivesse valor nenhum pra ninguém além de mim, que vagasse pelas ruas de uma cidade européia muito fria procurando algum homem rico a sábio que a salvasse e tenha me encontrado e mesmo assim me amasse sem se perguntar o porquê. Gostaria que ela esperasse qualquer coisa de mim que eu pudesse dar... respostas, talvez... Quem sabe não seria bom se ela ficasse feliz de saber que eu também sou muito triste, que a gente ficassse junta sem muita esperança de dar nada certo pra gente (ter esperança é barganhar com o inexorável)... que me desse muitos motivos pra ficar confusa e com raiva, só pra eu lembrar que nada neste mundo é perfeito, que fizesse com que se tornasse real tudo aquilo que ainda não aconteceu... Como não seria apaixonante se ela me desse sempre o prazer da dúvida, a distância...
Seria sofrida, mas o seu nome de guerra seria, ironicamente, Paradise.... Um verso acompanhado por um violão, seguintes acordes: C, D, G (sim, folk rock!)
What should I do now, Paradise?
1 Comments:
quando eu crescer quero ser igual a você!
te amo
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