Não há nada mais pervertido do que uma mulher casta....
Minha irmã mais velha disse que fica constragida de ler o meu blog sozinha no quarto de madrugada... veja bem, está sozinha no quarto de madrugada e tudo que ela sente é contrangimento... ao ouvir essas declarações só devo pensar que não vou chegar nunca ao nível de João Ubaldo Ribeiro ou Hilda Hilst, melhor mesmo é abandonar minha boceta em algum caderno nas gavetas do meu quarto...
O eufemismo é desconfortável... sujo... a pervenção transformou a nudez em uma coisa muito mais pesada do que um sobre-tudo de lã pura... que absurdo! Eu penso que deveriamos amputar de vez os nossos piu-pius, pobinhas e fazedores-de-cocô para que não houvesse mais essa pouca vergonha de ficar escondendo e deixar os outros pensando em coisas sórdidas... por que tudo isso é muito simples e antigo, o que inverte todos os valores é a culpa!
Se eu fosse contabilizar todo mundo que já me viu nua nesta vida, eu precisava consultar os borderot de duas duas temporadas, perguntar ao porteiro quantos moradores tem no prédio do lado e resgatar na memória a conta exata de todos os amantes perdidos por aí (desnessário, não?) ... mesmo assim eu garanto que sou muito mais pura do que qualquer dessas mulherezinhas religiosas e castas....
Um dia desses sentei num ônibus pra Cidade tiradentes e abri um livro cujo título era "A Vida Sexual das Francesas"... quando dei por mim estava sentada do lado de uma testumunha de Jeová, ela me perguntou se eu já tinha me encontrado com Cristo e cretinamente respondi que tinha marcado um café e ele não foi. A maldita crente ficou brava até reparar no título do livro que eu estava lendo e mudou de poltrona mas percebi que ficava olhando pra mim com com os olhos arregalados... Eu não sei direito o que o demo estava fazendo aquela mulher pensar, mas eram pensamentos sórdidos e demoníacos que passavam na cabeça dela enquanto eu tentava ler o meu inocente e mais do que científico livrinho... derrepente eu a vi coloncando a correntinha dourada com uma cruz pra dentro daquela camisa casta... Eu aposto até que ela estava exitada... com aquele cruzinha gelada batendo nos faroizinhos acesos que não são chupados decentemente há anos, tinha feições horrosas e virava os olhos pra cima como se estivesse de fato possuída... Veja bem, que indecência... bastou um título de um livro pra que uma mulher, defensora da castidade, fosse tomada pela energia do coisa-ruim e começasse a passar mal de tesão...
Certo mesmo está Serge Gainsbourg que evitou a inveja e especulação no simples fato de gravar um single no qual ele e sua mulher (Brigite Bardot) gemiam ferozmente, matando a curiosidade de quem queria saber como era ir e vir entre os rins da mulher mais linda que já piusou sobre a terra... de quebra ainda gerou muita polêmica entre os conservadores que herdaram a terra e compôs o hino da revolução sexual...
Neste mediocre blog existe a pequena revolução sexual de um semi-virgem... não fiquem constrangidos com a puresa do que aqui está escrito...
O eufemismo é desconfortável... sujo... a pervenção transformou a nudez em uma coisa muito mais pesada do que um sobre-tudo de lã pura... que absurdo! Eu penso que deveriamos amputar de vez os nossos piu-pius, pobinhas e fazedores-de-cocô para que não houvesse mais essa pouca vergonha de ficar escondendo e deixar os outros pensando em coisas sórdidas... por que tudo isso é muito simples e antigo, o que inverte todos os valores é a culpa!
Se eu fosse contabilizar todo mundo que já me viu nua nesta vida, eu precisava consultar os borderot de duas duas temporadas, perguntar ao porteiro quantos moradores tem no prédio do lado e resgatar na memória a conta exata de todos os amantes perdidos por aí (desnessário, não?) ... mesmo assim eu garanto que sou muito mais pura do que qualquer dessas mulherezinhas religiosas e castas....
Um dia desses sentei num ônibus pra Cidade tiradentes e abri um livro cujo título era "A Vida Sexual das Francesas"... quando dei por mim estava sentada do lado de uma testumunha de Jeová, ela me perguntou se eu já tinha me encontrado com Cristo e cretinamente respondi que tinha marcado um café e ele não foi. A maldita crente ficou brava até reparar no título do livro que eu estava lendo e mudou de poltrona mas percebi que ficava olhando pra mim com com os olhos arregalados... Eu não sei direito o que o demo estava fazendo aquela mulher pensar, mas eram pensamentos sórdidos e demoníacos que passavam na cabeça dela enquanto eu tentava ler o meu inocente e mais do que científico livrinho... derrepente eu a vi coloncando a correntinha dourada com uma cruz pra dentro daquela camisa casta... Eu aposto até que ela estava exitada... com aquele cruzinha gelada batendo nos faroizinhos acesos que não são chupados decentemente há anos, tinha feições horrosas e virava os olhos pra cima como se estivesse de fato possuída... Veja bem, que indecência... bastou um título de um livro pra que uma mulher, defensora da castidade, fosse tomada pela energia do coisa-ruim e começasse a passar mal de tesão...
Certo mesmo está Serge Gainsbourg que evitou a inveja e especulação no simples fato de gravar um single no qual ele e sua mulher (Brigite Bardot) gemiam ferozmente, matando a curiosidade de quem queria saber como era ir e vir entre os rins da mulher mais linda que já piusou sobre a terra... de quebra ainda gerou muita polêmica entre os conservadores que herdaram a terra e compôs o hino da revolução sexual...
Neste mediocre blog existe a pequena revolução sexual de um semi-virgem... não fiquem constrangidos com a puresa do que aqui está escrito...
1 Comments:
O que eu disse foi "suas crônicas são tão cruas que até me constrangem"... sabe, falta um pouco de Clarice Lispector na sua interpretação.
Não vou devolver suas meias.
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